quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Era só mais um Silva

Na tarde dessa quinta-feira, fiz um desafio simples ao Alexandre. Perguntei pra ele: "Alexandre, você é sinistro mesmo? Se eu te fizer uma pergunta sobre a ECO você responde?". O retorno dele veio de bate-pronto "Sei tudo de ECO". Então, lá se foi a questão: Complete o refrão:

'Era só mais um Silva, que a estrela não brilha...'

"Que agonia! Eu sei, mas não estou lembrando a letra! É... é com o Longuete... não, caralho... É coisa de Enecom! É de Brasília? Bruguello's? Era só mais um Silva que a estrela não brilha... alguma coisa no Enecom de Brasília..."

Bom, então vamos dar início a essa joça. Para isso, nada mais justo do que abrir esse espaço com o tema que motivou sua criação.

Era tarde de domingo, dia normalmente morto, mas em Enecom, é só o começo de uma saga. Bicho solto, milhares de metros quadrados de segundas intenções latentes e prestes a se encontrarem (para o bem de todos e felicidade geral dos futuros comunicadores de uma nação, vamos combinar). É normal que esse quadro potencialize certas características de alguns e deslumbre outros tantos.

Caminhava eu pelos gramados do câmpus da Puc de Taguatinga, quando vejo ao longe um grupo de empolgados ecoínos, entoando um canto um tanto quanto familiar, porém com alterações importantes. Lá estavam dois veteranos véios de guerra, Márvio (o etérno âncora), Bebê (sempre metido em situações como essa), e dois calouros deslumbrados com as possibilidades que só um Enecom pode abrir na vida de um estudante: Feto e Leo Ribeiro.

Leo é um crioulo de 1,50m de altura, gente boa até, mas que, como todo crioulo, não sabe a medida do seu espaço. Ele já era o terceiro zé mané do clã Tudesco que eu conhecia - um já é demais, imagina 3 - e chamava atenção pelo nível de empolgação que tomava conta daquela alma (tudo isso para acabar pegando a Débora).

"Preto é uma merda", pensei e segui o meu caminho. O problema foi que eles me viram e, por influência do Bebê, vieram na minha direção, cantando aquele que seria o grande refrão daquele Enecom e até hoje a letra não foi esquecida. Recordem a letra. Som na caixa, mané:

"Era só mais um Silva, que a estrela não brilha
Ele perdeu a linha no Enecom de Brasília
Era só mais um Silva, que a estrela não brilha
Ele perdeu a linha no Enecom de Brasília

Ele era um bom estudante
Tinha um CR alto
Foi procurar diversão
No Enecom do Planalto

Encheu a cara direto
Caiu quase todo dia
Tentou encarar a umidade
Mas acabou numa fria

Dormia sempre ao relento
E só pegava dragão
Morreu no alojamento
Por falta de hidratação"

6 comentários:

Unknown disse...

Ô careca, se vai contar uma história conta ela direito, principalmente se envolve minha pessoa. Primeiro, 1,50m é o cara..o! Segundo: corrige o refrão final desse grande clássico que hoje é cantado por todas as delegações presentes no Enecom, juntamente com "Tora em Marcão"!

abs
Leo Ribeiro

Unknown disse...

tinha também o segundo refrão composto após a intoxicação alimentar da galera.
"morreu no alojamento
com uma puta diarreia"

Leo Pinho® disse...

É...

Dormia sempre ao relento
Só pegava mocréia
Morreu no alojamento
Com uma puta diarréia

Marcela Canavarro disse...

HAHAHAHAHA

o que os gramados de brasilia nao fazem com a cabeça de um ser humano?

Vqs disse...

Eu lembro dessa música! Eu lembro!!!
Mas o que eu mais lembro do ENECOM de Brasilia foi quando fui sugada pelo alojamento da ECO por um bolinho!
bjs, Vivi

Paula Dantas disse...

hahahaha

Gente, se alguém tiver, tem q pulblicar aqui o video do rubinho preso no banheiro!! léo, tenta umas fotos, vale o esforço!

bjocas
Paula de Paula